segunda-feira, 11 de abril de 2011

O MENINO DA PINDAÍBA

  
Crônica de Wilson do Carmo Ribeiro

(A saga de um menino que nasceu em um sitio,
numa família pobre...)

      Certa tarde naquele verão de mil novecentos e quarenta e cinco meu pai levou-me ao lugar chamado “Café”. Aquele pedaço de chão do sítio tinha esse nome por causa do pequeno cafezal da família. Ao fundo, restava um capão de mato formado por árvores remanescentes, as quais haviam resistido ao desmatamento para se fazer as plantações.
      Meu pai mostrou-me uma fruta de cor avermelhada na copa de uma árvore e me disse que o nome dela era Pindaíba. Com uma vara comprida ele apanhou-a e deu-me, não antes de abri-la, pois tinha uma casca robusta e gomos macios e doces. Muitos anos depois fiquei sabendo que aquela era uma fruta da família das anonásceas e que o vocábulo pode significar ainda falta de dinheiro.
      Aquela visão nunca me saiu da cabeça porque talvez seja a mais antiga que meu cérebro registrou das andanças com meu pai pelo sítio, onde havia também abundância de melancias. Estas eu e meu irmão Nilson colhíamos e as batíamos contra um dos muitos troncos que existiam no meio das plantações de milho ou arroz. Comíamos apenas o miolo, macio e doce.
      Por causa dessa imorredoura lembrança, vou me chamar de “O Menino da Pindaíba” para escrever sobre essa infância vivida lá no bairro chamado Cabeceira Bonita, na divisa dos municípios de São Pedro do Turvo e Campos Novos Paulista, onde fui registrado porque a cidade era mais próxima.
      Esse sítio não era grande e pertencia a meu pai e a seus irmãos Laurindo e Antonio. Na parte do fundo havia uma nascente onde minha mãe e as tias Orides e Maria buscavam água para uso em casa e era lá também que lavavam roupa. Aquele curso d’água se tornava um riacho e fazia a divisa com outras propriedades das redondezas, cujos donos eram quase todos compadres de meus pais.
      Quando o menino da Pindaíba completou sete anos a mãe matriculou-o na escolinha do bairro, onde funcionavam as duas primeiras séries do ensino primário. Para levar lápis,  caderno, borracha e lanche, me foi dada uma mucuta feita de couro de veado, até então utilizado pelo pai para guardar os apetrechos de caça. Sem dúvida era uma sacolinha bastante diferente das outras que eram usadas pelos demais alunos, porque era peluda, de cor amarelada e tinha cheiro de pólvora.
      Devido as pernas compridas e a calça curta, logo os colegas passaram a chamar o menino da Pindaíba de “Saracura”, nome de um pássaro pernudo que vive à beira d’água. No entanto foi com essas pernas compridas que o menino por várias vezes teve de correr das vacas bravas que viviam no pasto ao redor da escolinha que funcionava numa rústica construção feita de madeira.
Por esse tempo a família optou pela monocultura, plantando mandioca para uma fábrica de amido. Nos Fords 46 que vinham buscar os montes de raízes o menino curtia verdadeira aventura. Mas essa atração por caminhões levou-o certo dia a fugir para ver um deles que lhe pareceu bastante diferente: um Volvo amarelo, que viera buscar mandioca no sítio de um vizinho, primo da mãe dele, o “Compadre Zé Emílio”. A fuga custou-lhe uma surra aplicada pela mãe, que utilizou um “rabo-de-tatú” para exemplar o filho curioso e fujão.
      Como foi dito, na escolinha do sítio funcionavam apenas a primeira e a segunda séries do curso primário. A primeira professora do menino da Pindaíba se chamava Júlia. Ela morava num lugar distante dez quilômetros e seu meio de locomoção era um cavalo. Tenho muita saudade dela.
      Para cursar a terceira série o menino da Pindaíba foi morar com uma tia em São Pedro, distante quatro léguas. No lombo da égua chamada Dourada, a mãe ia visitá-lo uma vez por mês. Por não ter como, a genitora não deixava nenhum dinheiro, e por conta disso o garoto fazia mesmo jus ao codinome. Assim, como menino da Pindaíba às vezes passava vontade de chupar picolé ou de comer alguns doces expostos nas vitrines dos bares, os quais pareciam mais gostosos do que realmente eram. Por ter ajudado certa vez os primos na colheita de arroz o menino ganhou um prêmio: saborear quantos sorvetes quisesse. Foi uma verdadeira festa! Palito de leite, coco queimado, creme e outros mais.
      Como um dos primos era sacristão, o menino da Pindaíba passou a ser freqüentador assíduo da igreja matriz, conquistando a simpatia do padre Marcilio. Certa vez foi de carona no “pé-de-bode” dele lá no sítio onde estavam a venda, a escola e a igrejinha da Cabeceira. O vigário foi batizar crianças e celebrar uma missa, e por causa disso o povo da redondeza estava aglomerado ali. O menino sentiu-se um verdadeiro herói ao descer do calhambeque sob a admiração da meninada do bairro. Seu tio Antonio, que ele chamava de “Padrintonho” por ser padrinho, foi visitá-lo certa vez montado numa égua bonita, de pelagem quase negra, chamada Morena. Pois bem: além das oito léguas que teve de percorrer de ida e volta do sítio à cidade, a Morena ganhou um páreo na raia que aos domingos à tarde fazia a alegria de parte da população da cidade. Dos vinte cruzeiros faturados na corrida, a metade foi para o bolso do menino e não é difícil imaginar quanto sorvete ele saboreou na semana seguinte.
      Mas, voltando a falar da Cabeceira Bonita, pode-se dizer que a vida do menino da Pindaíba era muito gostosa: não faltava cousa alguma na alimentação, pois se plantava e se colhia arroz, feijão, milho, cana para se fazer açúcar mascavo, café, batata doce, mandioca, banana, laranja, abacaxi... Na panela de ferro sempre tinha carne de frango refogada com aquele caldinho gostoso. Também não faltava carne de porco, que era conservada dentro de uma lata com banha do próprio suíno. No Natal e Ano Novo, comia-se ainda carne assada no forno caipira: leitão à pururuca e cabrito. No mesmo forno a mãe assava deliciosos biscoitos de polvilho, que também era um produto caseiro.
      É verdade que quase não se via dinheiro por aquelas bandas, a não ser quando eram vendidos os excedentes das colheitas, naturalmente uma vez a cada safra. Mas por outro lado, só havia necessidade de comprar algumas coisas, como sal, farinha de trigo e tecidos, que a mãe transformava em roupas para os quatro filhos. Remédios também, posto que os meninos volta e meia estavam com verminose, por causa do contato estreito com os animais domésticos. Para a compra de alguma coisa mais sofisticada como calçados, os pais faziam e vendiam uma variedade de doces nas festas religiosas, principalmente as juninas.
      No dia de Ano Novo o menino da Pindaíba levantava bem cedo e percorria os tugúrios dos vizinhos, fazendo um pedido: “paga meu ano bom”. E ganhava algumas coisas, pelas quais se alegrava. Ele não se esquece da primeira revistinha que ganhou, a qual contava a história de três irmãozinhos chineses chamados Lu, Lo e Li. Ganhou também outro folhetim que contava a saga de uma família de camundongos que teve um fim trágico. Na mente do menino ficou gravado o verso que dizia: “Lá na cidade, logo ao entrar, mora tia Linda com tio Raul, o sol está lindo e o céu azul”.

Lá no sítio não havia dinheiro...mas nunca nos faltou o franguinho na panela. Graças a Deus pela vida de meus pais, pobres, porém horados.

      


O Menino da Pindaíba compôs no fim dos anos 80
e o amigo Valdir Fidelis Ramos musicou e gravou
esta canção que expressa a saudade das raízes

Os pais do menino tinham muito bom relacionamento com os vizinhos e aos domingos quase sempre visitavam-nos ou eram visitados. O menino seus três irmãos Nilson, José e Benedito brincavam com os filhos dos compadres. Passados alguns anos, com o rareamento da produtividade das terras, o pai e o padrinho, com suas famílias se mudaram para outro município, Santa Cruz do Rio Pardo, distante uns cinqüenta quilômetros. Foram trabalhar numa olaria e o menino foi morar com outros tios: se alimentava com a madrinha Nina e dormia no Vô João Ribeiro, para concluir os estudos primários. Ao final destes, com doze anos de idade, foi ajudar os pais na fabricação de tijolos. A jornada diária começava as cinco da manhã e terminava no meio da tarde. Depois disso, o tempo livre era utilizado pelo menino e seu irmão que era dois anos mais novo para chutar bola de borracha ou pescar traíra, bagre e tilápia nas lagoas que se formavam por causa da retirada do barro, matéria prima na fabricação de tijolos.
      Certa ocasião apareceu por lá um professor que morava no Rio de Janeiro e ficou impressionado com a vivacidade e força de vontade do menino e se ofereceu para levá-lo consigo, afirmando que, com o apoio dele o garoto poderia continuar seus estudos. A mãe, presenciando a conversa, se opôs à idéia e encerrou o assunto. Disse com convicção que para eles que eram pobres o filho dela já tinha os estudos necessários (...).
      Considerando que a vida de oleiro não estava boa, o pai e o tio do menino resolveram se mudar para a cidade. Com isso o garoto conseguiu um emprego numa loja de tecidos. Ele se via nas nuvens: afinal, trabalhava com roupas boas e limpas. Além disso, usava sapato e meias e não com as alpargatas furadas, cujas solas mais se pareciam com caroço de manga depois de chupada. Porém a doce aventura durou pouco mais de quinze dias.    Como as coisas não saíram como previsto, os pais do menino se mudaram para outro município, Bernardino de Campos, distante uns trinta quilômetros dali: voltaram a fazer tijolos.
      Nessa propriedade a situação era de abandono. Próximo da casa onde a família foi morar havia um poço cercado pelo mato, do qual deveria ser retirada a água potável para a família. Acontece que a tampa de madeira havia caído dentro e lá permanecera por um tempo considerável. Como os homens da família do menino e os quatro filhos adultos do patrão não se dispuseram a descer dentro do poço, o menino da Pindaíba se dispôs a fazê-lo. Desceram-no por uma corda e com uma outra ele amarrou a tampa, a qual foi içada para fora. Tudo muito normal, não tivesse o menino apenas treze anos e não houvesse muitas cobras no poço. Estas deslizavam nas bordas dos baldes com água retirados nos dias subseqüentes...
      Vivendo na olaria, a vida do menino continuava como dantes. Trabalhava, pescava e agora também caçava passarinhos: alguns com estilingue, outros com arapucas. Os canários e os pintassilgos eram aprisionados com o uso de alçapões e colocados nas gaiolas. Ficavam muito agitados nos primeiros dias, mas depois se adaptavam às circunstâncias e produziam maravilhosos trinados.
      O menino estava se tornando um adolescente e, com o irmão dois anos mais novo, desenvolveu intensa amizade com alguns dos filhos do patrão: uns mais velhos, outros mais novos e alguns da idade deles. Essa amizade foi muito salutar e marcante para o menino, que a esse tempo já esquecera a loja de tecidos. Mesmo porque aos domingos, colocava uns trajes de mocinho e, acompanhado de um daqueles amigos, ia assistir jogos de futebol na cidade próxima. Em outras acasiões, passava as manhãs de domingo jogando bola no pasto e à tarde ia com os amigos ouvir jogos de futebol no rádio de um posto de gasolina distante alguns quilômetros. Lá, os amigos sempre pagavam algumas guloseimas: doce, guaraná, ovo cozido...
      Mas o pai e o padrinho do menino eram inquietos e se mudaram para outra localidade, Ipauçu (mudaram posteriormente o nome para Ipaussu). As coisas pioraram muito: agora não havia dinheiro e nem os amigos. Restavam os passarinhos. Numa dessas caçadas, o menino levou um enorme susto, pois perdeu a noção da distância e acabou adentrando um matagal bastante denso. De repente ouviu um rangido amedrontador e saiu em desabalada carreira, passando por baixo de três cercas de arame farpado. Só muitos anos depois viria saber que o barulho ouvido na ocasião era provocado por grandes galhos de árvores que se esfregavam, agitados pelo vento.
      Como menino da roça ele tinha muito medo das coisas sobrenaturais: saci-pererê, lobisomem, e principalmente de gente que havia morrido. Daí a razão do susto durante a caçada.
      Nesses tempos houve tanta falta de dinheiro que os dois meninos se propuseram a vender alguma coisa na cidade a fim de arrecadar alguns trocados para o indefectível sorvete. E a única coisa vendável que existia eram os chuchus, que cresciam pendurados nas cercas de arame. Puseram algumas dezenas deles numa sacola e lá se foram na doce esperança de conseguir alguns trocados. Venderam dois ou três e retornaram sem comprar os cobiçados picolés.
      Novamente se mudaram e desta vez coube ao menino, agora alto e desengonçado, junto de seu inseparável mano, levar algumas tralhas entre elas as gaiolas com os respectivos pássaros cantores. Passaram por dentro da cidade sentindo muita vergonha de tudo aquilo. Lá no âmago de seu coração, tinha esperança de um dia mudar de vida.
      Por esse tempo se tornou torcedor da principal equipe de futebol da cidade, a qual vestia vistosos uniformes alvi-celestes. Só havia um problema: não o deixavam adentrar o estádio por causa de seu tamanho. Restava a alternativa de pular o muro e isso surtiu resultado por muitas vezes. Certa ocasião um policial fê-lo pular de volta. De outra feita, um famoso time alvi-negro da capital, o qual no futuro viria a ser conhecido por “timão” foi se apresentar na cidade. O policiamento fora reforçado e o menino não via como adentrar o estádio, mas não desistia de seu intento. O jogo estava por começar e no alto-falante se ouvia canções da época como “Diana”, na voz de Carlos Gonzaga e “Oh Carol” de Neil Sedaka. Era uma verdadeira tortura! menino ficou parado próximo do portão de acesso, de olho numa possível distração do porteiro que recolhia os bilhetes dos torcedores. Quando as equipes adentraram o gramado espocaram rojões em grande quantidade. Distração geral. Resultado: o menino da Pindaíba foi assistir ao jogo atrás de um dos gols, onde seus dois irmãos mais novos já se encontravam. Ali ele pôde ver pela primeira vez craques da Primeira Divisão como Luizinho, Rafael, Zague, Roberto Bataglia e outros que integravam o Sport Club Corinthians Paulista. O sonho de ver seu time do coração, o São Paulo Futebol Clube foi realizado algum tempo depois, quando o tricolor jogou contra a Associação Esportiva Santacruzense. Não viu os titulares, como De Sordi, Mauro, Dino Sani, Gino, Canhoteiro, mas ficou muito feliz assim mesmo.
      Mais algum tempo se passou e a família tomou a decisão mais acertada de toda a vida, que iria alterar para melhor a trajetória de todos, indo morar numa cidade industrial chamada Alumínio não muito distante da capital paulista. O menino da Pindaíba se tornou moço, foi trabalhar na grande fábrica de alumínio. Começou como ajudante braçal, obteve diversas promoções e se tornou um empregado padrão, sendo homenageado por causa disso. Antes, retomara os estudos e se tornara professor, lecionando à noite em várias escolas.
      Em 1964 conheceu uma bela morena chamada Claudineide, com quem se casou e constituiu uma linda família. Participou da vida administrativa de seu município como vereador e, após a aposentadoria se tornou chefe administrativo na prefeitura da cidade onde estava morando.
      Após mais de quarenta anos de trabalho, encerrou a carreira e foi viver com a esposa e os filhos mais novos numa aprazível chácara uma cidade chamada Araçoiaba da Serra  A esposa que também lutou muito na vida, se tornou professora, isto depois de cuidar da criação de dois filhos e duas filhas, os quais deram ao casal quatro netas e um neto.
      Hoje, apesar de viver dos benefícios de uma aposentadoria não muito generosa, o outrora menino, agora um ancião, não pode mais usar nenhum codinome que tenha conotação de falta de recursos financeiros, muito menos aquele que tem o nome daquela fruta vermelha da família das anonásceas: a Pindaíba...
      A Deus toda a glória.
Nota: Com esta crônica, com algumas alterações de texto, o autor participou de uma das edições do concurso "TALENTOS DA MATURIDADE", promovido pelo Banco Real.


O sítio na Cabeceira Bonita


(O avô Joaquim Antonio Ribeiro
o Florenção)


 Os pais Durvalino e Benedita


Os irmãos Nilson, José e Benedito


O tio Laurindo


 Tia Orides


Tiuo Tonico


 Tia Maria 


Tia Leonina


Tio Genésio e tia Marcolina


Tio Alicio (Danilo)


Primeira Carteira de Trabalho
( 1959)

Juventude em Alumínio


A bela morena - Claudineide


Casamento com Claudineide em 15-05-1965


Veio o primeiro filho:
Wilson Claudio em 1966


A Eliane em 1969


Flávia em 1971


Artur em 1977


Os filhos cresceram, casaram e
constituíram família


E vieram os netos: Guilherme,
Beatriz e Aana Carolina


Mariana


Isabella


Tornara-se Pedagogo em 1973


Claudineide se tornou Professora de Lingua
e Literatura Portuguesa em 1982


Foi eleito Operário Padrão da CBA
e Regional em 1984, participando
da fase estadual em São Paulo


Recebeu medalhas das mãos do Secretário
do Trabalho Dr. Almir Pazianotto Pinto


  
Posando com os demais concorrentes


Na "carreira da fé" fora eleito presbítero em 1975
na Igreja Presbiteriana de Alumínio


Em julho de 1981, em sua casa teve inicio o trabalho 
presbiteriano em Mairinque para onde se
mudara com a família em 1980


Mudou-se com a familia em janeiro de 1997
para uma chácara em Araçoiaba da Serra


E teve o privilégio de participar da 
construção deste belo templo


Na Igreja Presbiteriana de Araçoiaba da Serra
recebeu o título de Presbítero Emérito em 2008
e se tornou historiador oficial da igreja



Lembrança da mãe, d. Benedita
em 1991 com José e NIvando


Em Maio de 1990 comemorara 
Bodas de Prata com Claudineide


E em Maio de 2005, Bodas de Rubi 


Com a família toda em 2010 
(faltando o neto Guilherme)


Em junho de 2011 mudou-se com a esposa
para o bairro Barcelona, em Sorocaba, onde
se dedica a escrever para o seu blog - 
www.wilson-ribeiro.blogspot.com


   Em novembro de 2014 recebeu o título
de cidadão Aluminense


Em maio de 2015 comemorou Bodas de Ouro
em culto realizado na Igreja Presbiteriana 
Filadélfia de Sorocaba (foto: Família completa)


O menino da Pindaíba agradece a Deus por sua vida, a todos aqueles que, direta ou indiretamente fazem ou fizeram parte dela e àqueles que ainda haverão de conviver com o menino pobre da Cabeceira Bonita, que por sua honradez continua pobre (não pobrezinho) e que deseja compartilhar do quanto o Senhor tem feito em sua vida e na vida daqueles que lhe são queridos.

("Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a 
mendigar o pão" Salmo 37.25)



CONCLUSÃO


         Este trabalho pode ser melhorado através de críticas construtivas e sugestões. É assim que tenho feito com todas as postagens publicadas em meu blog.

        Portanto, se você tiver qualquer contribuição a fazer, poderá entrar em contato comigo através do e-mail indicado no final desta publicação. 


SOBRE O AUTOR DA POSTAGEM


Wilson do Carmo Ribeiro é industriário aposentado, professor e historiador diletante. 
É presbítero emérito da Igreja Presbiteriana do Brasil e membro da Igreja Presbiteriana Rocha Eterna de Sorocaba.
E-mail: prebwilson@hotmail.com


3 comentários:

  1. Obrigado! Que por minutos que seja, pude me transpotar para uma época, que apesar de pobre, havia vida e principalmente Esperança!
    Quem ganhou com isto fomos nós, que o temos como amigo.
    Wilson, sua trajetória se uniu a minha, e você sendo adulto, e NOVO HOMEM em Cristo, ministrou-me quando eu era criança, ensinando-me coisas que não havia aprendido em sua infância.As coisas de Jesus, que até quando eu morrer me dirigirão.
    Olha a Benção que se tornou o Menino da Pindaiba!
    Agora só lhe resta plantar em seu sitio um belo pé de Pindaíba, e quem sabe poderemos deliciar-nos com uma das frutas!
    Abraço irmão, linda sua história!
    Incrivel, que é minha também e de milhares de outros que foram abençoados pelo Menino da Pindaíba.

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  2. Considerando que conheci muitos dos personagens desta crônica,pude ter uma visão quase real dos fatos.Saudades imensas do meu avô Durvalino,da minha saudosa avó Benedita,tios Nilson e Benedito.Agradeço a Deus por ser filha deste menino que soube tranformar sua vida de pindaiba em uma vida de vitórias,conquista e acima de tudo de exemplo não só para os filhos mas para todos aqueles que o conhecem, o cercam e o respeitam.

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  3. Não são apenas os irmãos de fé, os descendentes, os amigos ou os leitores desconhecidos, porém ávidos em sorver experiências como estas do "Menino da Pindaíba", que vivem aficionados em boas e prazerosas leituras da divina arte de "contar causos". Até os que têm pouco interesse ou paixão pelas letras, certamente gostarão desta leitura!

    Eu me sinto honrado em ter no rol de amigos, este "escrevinhador" maravilhoso, que um dia me abraçou e disse: "Sua voz e seu jeito de louvar me transportaram para perto do Senhor". Para mim, um "dissidente" perpétuo e constante, esse foi o maior e mais emocionante elogio que recebi na vida. Deus o abençoe, meu querido amigo e irmão Wilson.

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