sexta-feira, 12 de setembro de 2014

HISTÓRIA DA COMPANHIA BRASILEIRA DE ALUMÍNIO

APRESENTAÇÃO


        
Morei em Alumínio vinte e dois anos e trabalhei na CBA mais de trinta. Foi ali que cresci como pessoa e como profissional. Ganhei experiência de vida, fiz amigos e ganhei estabilidade econômica. É inevitável, pois, que tenha um sentimento de gratidão pelos companheiros com os quais convivi nesses anos todos, desde aqueles que nos comandaram como os que foram por nós comandados.
    Como tenho escrito sobre Alumínio e sua gente (http://wilson-ribeiro.blogspot.com.br/2011/10/cidade-de-aluminio-fatos-e-fotos-de-sua.html )  achei por bem, até para colaborar com a História da grande indústria que é a CBA, descrever alguma coisa sobre a origem, evolução e pessoas que fizeram parte desse processo, entre os quais eu modestamente me incluo.
    Para falar sobre os primórdios e a evolução da CBA utilizarei as informações disponíveis na Revista Metalurgia – ABM, volume 42, nº 342, maio de 1986 cuja matéria tem como título “As Origens e a evolução da Cia. Brasileira de Alumínio, de autoria do Dr. Miguel de Carvalho Dias, membro da Associação Brasileira de Metais e Vice-presidente da Companhia Brasileira de Alumínio. O opúsculo publica a Conferência feita pelo Dr. Miguel na Sessão Comemorativa do Centenário do Processo Hal/Heroult, realizada na Associação Brasileira de Metais em 23-04-1986 em São Paulo



Trevo da cidade de Alumínio - Rodovia

Raposo Tavares, km. 76,4


Vista aérea da cidade de Alumínio, SP onde 
está situada a Cia. Brasileira de Alumínio
(Foto de Benedito Dias)



AS ORIGENS DA CBA

Conta o Dr. Miguel de Carvalho Dias, Vice-Presidente da CBA em pronunciamento feito na Associação Brasileira de Metais em São Paulo, SP que o surgimento da Cia. Brasileira de Alumínio só foi possível devido a somatória de idéias de dois homens de muita coragem, capacidade de ação e idealismo: O fazendeiro Lindolfo Pio da Silva Dias e o Engenheiro José Ermírio de Moraes. O primeiro tinha uma fazenda na região de Poços de Caldas, MG onde existiam jazidas de bauxita, o minério do qual se extrai o alumínio. O segundo era um engenheiro formado na tradicional Escola de Minas e Metalurgia do Colorado, USA.
      A idéia de se instalar uma fábrica de alumínio nas proximidades da estação de Mairinque nasceu no final da década de 1930, mas a companhia só foi organizada em 05-12-1941. Conta ainda Carvalho Dias que as coisas se tornaram muito difíceis visto que a 2ª Guerra Mundial então em curso teve uma complicação a mais com o bombardeio de Pearl Harbor pelos japoneses dois dias depois. Os Estados Unidos não exportariam o maquinário de que a fábrica iria necessitar.
    Somente em 1948 é que foi possível a compra dos equipamentos não na América, mas na Europa. Um ano depois se incorporou à equipe de trabalho o recém formado engenheiro Antonio Ermírio de Moraes com apenas vinte e um anos de idade, mas plenamente preparado para as tarefas que o aguardavam. Conta então Carvalho Dias que o jovem e entusiasmado engenheiro dedicou-se inteiramente ao trabalho e a CBA e tornou uma realidade.
     Pensara-se inicialmente em instalar a fábrica na vila de Mairinque, porém a ideia não foi levada adiante porque se tratava de uma vila fechada, habitada por trabalhadores da Estrada de Ferro Sorocabana. Pensou-se então na localidade de Pantojo, onde existe uma estação ferroviária e a linha de transmissão da Light de 88.000 volts passando ao lado. Mas a usina acabou sendo instalada um pouco mais adiante, na Fazenda Rodovalho, onde existia uma estação ferroviária com o mesmo nome.

A INAUGURAÇÃO

A CBA foi inaugurada no dia 04-06-1955 com a presença do Presidente da República João Café Filho e do Governador de São Paulo Jânio da Silva Quadros. Coincidentemente nesse mesmo dia, conforme relata o Dr. Miguel de Carvalho Dias, morria seu pai um dos empreendedores do projeto. A CBA deparava agora com um grande problema: A necessidade de energia elétrica em grande quantidade, o que ela acabou solucionando ao construir diversas hidrelétricas no Rio Juquiá e em um de seus afluentes.
        Ao longo dos anos a empresa foi sendo modernizada, adquirindo novos equipamentos e tecnologias, aumentando em muito sua capacidade de produção de metal. No projeto inicial que não deu certo, a ideia era a de transformar a bauxita em óxido de alumínio. Já no segundo e definitivo projeto a concepção foi de uma fábrica integrada que trabalha desde a separação do minério até a fabricação de chapas, folhas, telhas, extrudidos, cabos para transmissão de energia e lingotes, atendendo as demandas do mercado nacional e internacional.


FOTOS DE PRODUTOS ACABADOS FABRICADOS NA CBA








Fonte: Revista: Cia. Brasileira de Alumínio - Mais uma empresa do Grupo Votorantim


FOTOS DA CONSTRUÇÃO CBA












OUTRAS FOTOS RELACIONADAS À CBA


Dr. Antonio Ermírio de Moraes e Governador
Jânio Quadros (1964)


Antonio Ermírio e o governador
Adhemar de Barros


Dr. José Ermírio de Moraes e Dr. Antonio Ermírio de Moraes.
O pai foi Senador e Ministro da Agricultura. Faleceu em 1973
.


Dr. Antonio Ermírio comemora
aniversário ladeado por amigos
Hospital Maria Regina - Vila Industrial CBA



Igreja de São Francisco de Paula
Com as ampliações, ficou dentro da fábrica 
e se tornou um moderno espaço para recepção 
de visitantes, em especial de caravanas de 
estudantes universitários.
A CBA doou o terreno no onde foi construída
a nova Igreja Matriz.


Antiga Portaria e  Escritório

Ônibus que transportaram empregados até 1978


Na Vila Industrial, na quadra que fica entre a Av. Paula Souza,
Gaspar Ricardo, José Maria Borges e Gabriel da Silva Dias
situavam-se os estabelecimentos comerciais, entre eles os
da própria CBA: quitanda, armazém e açougue.
Na foto, a padaria do Neco e a quitanda da CBA




Ademir Pinheiro de Abreu Companhia Brasileira de Alumínio, Alumínio, São Paulo
Transcrito do livro Votorantim Para Mim (30 Vencedores do Concurso Interno de Histórias). 1918-2003, pág. 14 a 16.

Faço parte do quadro de funcionários da CBA desde os 14 anos de idade. Iniciei minhas atividades como Estafeta (Office-Boy), no Setor Guardas, hoje Setor de Vigilância.
Este fato verídico aconteceu numa quente tarde de janeiro, em 1970.
Lá estava eu no meu posto, quando, por volta das 1Sh1S, o meu chefe, Sr. Orlando Silva, me entregou um documento que precisava ser analisado pelo então Diretor Industrial Dr. Antônio de Castro Figueirôa. Disse-me também que o mesmo se encontrava na área de expansão do Setor de Laminação. Apanhei o documento, coloquei-o dentro da minha pasta e rumei rapidamente para o local indicado. A Empresa não permitia que menores de idade cumprissem mais de oito horas de jornada de trabalho e se eu não me apressasse, certamente não cumpriria a tarefa até as 16 horas, horário do término da minha jornada.
 Lá chegando, não foi difícil  localizá-lo, pois se encontrava bem no meio do terreno que estava em processo de terraplanagem. Durante a caminhada até o local, eu transpirara bastante. Quando estava a alguns metros do Diretor, passou por mim um caminhão levantando a nuvem de poeira, a  maior que eu já vi até hoje. Não preciso relatar como ficou o meu rosto: com muito suor e muita poeira. Aproximei-me e aguardei, pois o Dr. Figueirôa naquele momento conversava com o Sr. Honorato Nogueira (Chefe do Setor TV 3). Em meio à conversa, esticou o braço para apanhar o documento de minhas mãos. Sem interromper o assunto, assinou o papel e voltou-se para entregá-l o a mim. Foi neste instante que percebeu o meu estado e disse-me:
- Jovem, parece que senhor não se deu bem com a poeira daqui? - É, Doutor, aqui tem um bocado de pó. Mas parece que o senhor não foi atingido - respondi.
- É que eu me encontro a favor do vento, meu jovem!
Rindo, ele gesticulou chamando o seu motorista e disse:
- Sr. Tameiros, por favor, leve este jovem até o Setor Guardas, pois esta caminhada até aqui o deixou em péssimo estado!
Entrei na caminhonete e fui levado ao meu setor todo satisfeito por mais uma missão cumprida e em tempo hábil e, ainda, pela atenção do Diretor para comigo. Ao chegar no setor, ainda faltavam 25 minutos para as 16 horas. Mal tinha acabado de me lavar na pia do banheiro para "tirar o mais grosso" (naquela época o setor não dispunha de chuveiros), surge novamente o Sr. Orlando Silva com outro documento para ser assinado com urgência pelo Dr. Figueirôa e o único Estafeta presente no momento era eu. Novamente, parti em direção ao mesmo local, pois certamente ele ainda se encontrava lá. A caminhada desta vez foi mais forçada, o que fez com que eu ficasse mais suado ainda. A aproximação até o Dr. Figueirôa foi igual à anterior, eu poderia jurar até que a nova nuvem de poeira que me cobriu novamente foi causada pelo mesmo caminhão.
Aproximei-me e desta feita ele estava sozinho. Estendi-lhe a pasta com o documento. Ele apanhou a pasta e, enquanto fazia a leitura e assinava, perguntou-me com o semblante mais sério:
- O jovem parece ter gostado da poeira daqui desta área?
- Não gostei não, Doutor, é que não havia mais nenhum Estafeta disponível no momento - justifiquei.
- Muito bem - disse ele gesticulando para que o seu motorista se aproximasse - Sr. Tameiros, leve novamente este jovem até o Setor Guardas, espere que entregue os documentos, que se lave, que marque o ponto de saída e deixe-o em sua casa que fica na Vila Industrial. Depois disso, o Senhor. venha me apanhar aqui!

O Sr. Tameiros cumpriu à risca todas as ordens do Diretor e, mesmo quando eu lhe disse que iria para casa sozinho, não permitiu. Deixou-me na porta da casa de meus pais e voltou para a Fábrica...


CUIDANDO DOS VIVOS E DOS MORTOS

( Iraci Martins Lima)

"Comecei na Votorantim como Telefonista. Tive um problema de audição e passei para o Serviço Social.

Na época, a gente fazia de tudo. A cidade de Alumínio não tinha velório ou necrotério, então, em casos de acidente ou morte, nós é que tínhamos que ajudar. Troquei muito defunto e socorri muita gente na estrada. Mais tarde, veio o convênio com a funerária e eu não precisei mais fazer isso. Mas nunca tive medo de trabalhar. Para a gente fazer um serviço, tem que gostar. Falam que eu sou 'pau pra toda obra;" Podem me chamar a qualquer hora do dia ou da noite, no baile, forró, qualquer lugar. Eu estou sempre à disposição para atender. Isso porque eu gosto de cuidar das pessoas.

Iraci Martins Lima nasceu em Waitaba (BA), em 23 de junho de 19S3. Profissionalizou-se como Atendente de Enfermagem. Atualmente exerce o cargo de Auxiliar de Serviço Social na Companhia Brasileira de Alumínio.
 Livro Votorantim 85 Anos (Uma História de Vida e Trabalho) - pag.120

"HERANÇA DE FAMÍLIA"

(Nelson Candido da Costa Filho)

"Nasci em Alumínio em 19 de janeiro de 1958. A CBA para mim é na realidade uma herança de família, pois meu pai veio de Minas Gerais para trabalhar na empresa, em 1957. Ele atuava como Encarregado da Sala dos Fornos, onde se produz o alumínio líquido. Nasci e fui criado com a promessa de que, assim que atingisse idade de trabalho, também entraria na Empresa. E assim aconteceu. Comecei na CBA no dia 20 de janeiro de 1972, com 14 anos. Trabalhei por três anos, saí por um período curto e retomei em setembro de 1975. Minha função atual é Técnico em Manutenção na Fundição, onde cuido de três máquinas que produzem vergalhão. Estou aqui há 31.anos. Meu pai veio, trabalhou, fez uma vida dentro da Empresa e abriu as portas pra mim. Da mesma forma, eu espero que, após a minha saída, as portas continuem abertas para os meus filhos.
Nelson Candido da Costa Filho nasceu em Alumínio, então distrito de Mairinque (SP), em 19 de janeiro de 1958. Fez cursos nas áreas de Eletrônica e Metalurgia. Começou a carreira em 1975 na Companhia Brasileira de Alumínio como Aprendiz. Atualmente é Técnico de Manutenção."

Livro Votorantim 85 Anos (Uma História de Vida e Trabalho) - pag. 49.

  
OS TRONCOS DE EUCALIPTO

(Adauto Braga Diniz)

Nasci 1965 em Alumínio. Entrei na CBA como Aprendiz de Carpinteiro. Meu pai também trabalhou na empresa. Aliás, minha família toda. Tenho alguns irmãos que trabalham ainda. A nossa vida sempre foi aqui em volta da CBA. Meu pai começou a trabalhar em 1950. Ele conheceu minha mãe na Fábrica, e depois se casaram.
Eles contavam que no começo ajudaram a tirar os troncos de eucalipto do terreno da Empresa com bois, pois havia muitas dessas árvores na área. Eles trabalhavam com bois porque naquela época não tinha máquina, nem trator, nem motosserra. Era tudo manual.
Quando eu cheguei à adolescência, quis trabalhar também, para ter um ganha-pão. Entrei em 1979, na Construção Civil. Fiquei ali sete anos. Depois, passei para uma seção que me dava mais oportunidades de continuar meus estudos: formei-me Técnico em Eletrônica e Instrumentação. Durante esses anos, a Empresa mudou muito. A maior dessas mudanças foi a comunicação entre os funcionários. Hoje temos mais diálogo. Foi uma mudança fantástica.

Em nossas reuniões, conversamos sobre tudo.
Livro Votorantim 85 Anos, pág. 52 

 MEMÓRIAS DE UM ESTAFETA (*)

(José Olívio de Oliveira) 
  
Mudamo-nos para Alumínio em 1971 e já em agosto de 1972 começo com quase 14 anos a trabalhar na CBA. Para quem veio da roça, a gigantesca fabrica assustava pelo tamanho dos equipamentos e máquinas, pelos ruídos por eles gerados, pelo movimento dos trabalhadores. Meus olhos contemplavam com certo medo, e com certeza não era melhor que observar as montanhas, lavouras e animais espalhados pelos campos na região de Bofete.
Meu destino era o Controle de Produção na Laminação, subindo as escadinhas de ferro, daquele escritório em paredes de vidros, onde o calor e o ruído sempre predominavam e naqueles tempos não era considerado insalubre. Fui apresentado ao pessoal: Neto, Antonio Bruno, João Marinho, Carlos Arantes (Chinelo), Luiz Carlos Fortes, Sr Osvaldo Valentin de Castro, Aroldo de Souza, Fernando Risi, posteriormente ali também trabalharam Carlinhos Gonçalves, Antonio Crispim, Antero Antunes, Marcos Inferno, Luiz Jorge Porangaba e Luiz Antonio Vieira.
Fernando Risi foi quem mostrou toda a fábrica e quem me apresentava por onde passávamos. Digamos que num dia como hoje, o Neto entregara uma correspondência onde deveria passar em quase todas as partes da fabrica, correspondência essa que antes deveria ser registrada num livro ata para ser assinado na entrega. Começaria pela Carpintaria e visitaria o Sr Jair, depois Sr Rodeli na Expedição, Sr Armando Pucci, os motoristas Sr Ernesto, Orlandão, João Batista (violeiro) e Laércio na Motorizada.
Aproveitava e tomava um café com Sr Décio Antunes na Lubrificação. Retornando ao interior da Laminação, passaria pelo Setor de Cabos e cumprimentava os senhores Morency, Domingos Armando e Zé Gomes. Seguindo passaria pelo Almoxarifado do Dex e daria um alô ao Sr Itajiba de Moraes, seguindo ate o escritório das Prensas deixaria alguns papeis com o Sr Olavo Siqueira ou Cirso. Na Fermentaria Sr Gabrielli e Luiz Barbaresco e na Utensiliaria o Sr Eugenio.
Enquanto caminhava os funcionários brincavam comigo, especialmente devido ao meu tamanho e idade. Segui adiante e no Controle de Qualidade, vejo o engenheiro Sergio e Pompiani, mais adiante passei pelo Vicente Vieira e Adilson no Beneficiamento.
No Dimel, Silvestre e o Nico me saudaram. Saindo da Laminação de Chapas, cruzo com Sr Elpidio Pucci e Sr Antonio Martins. Antes de chegar ao Almoxarifado, brinco com Sr Chico Mota na bomba de gasolina, Entrego algumas requisições pro Sr Julio Capitão. Passando na Oficina Elétrica encontro os senhores José Afonso, Milton Nitsche, Crisolo (Chu), O João Bosco, o Salvador Nascimento, o Chicão Eletricista, o Sr Daniel, o Gabriel e o Ceara, o Zacharias e vários aprendizes.
Mais ao lado, nas Pequenas Máquinas visito o Robertinho Baterista e mais ao lado o Sr Merêncio (Zizão). Passando na Oficina Mecânica, o Horacio Lima assobia e no fundo vejo os soldadores Reguineri e Clodovil. Agora começo a subir pela calçada ao lado do muro que separa da estrada de ferro em direção ao Laboratório, porém antes de entrar ao prédio passo por uma obra civil onde troco uma palavrinha com meu pai Olivio e aproveito e cumprimento o Sr Mário Miranda, o Teodoro e o Jovino.
Ao entrar no prédio do Laboratório passo pelo DEDI e vejo muitas pessoas queridas com as quais futuramente iria trabalhar: Martins do Almoxarifado/DEDI, Antonio Soares, José Carlos Moraes (Bird), Geraldinho, Jaime, Jean Claude, Alan, Marcilio Testinha (grande amigo), Edson Nogueira, Lail Rocha, Lair, Sr Geraldo Fortes. Luiz Elias. Ao lado passo pela Segurança (CIPA) onde está o Figueiroba. Subindo para o Laboratório passo pelo Vidal, Crisolo, o João Pereira, e o Dr. Jose de Barros.
Tenho desenhos para o Carlos de Gregoris no Escritório Técnico e na passagem revejo Dorival Rosa, Hamilton de Souza e Doraci. No quarto andar passo pelo Pimentel deixo documentos pro Engenheiro Diógenes, passo pela Secretaria da Diretoria, comprimento o Ari, O Divaldo Lima e o Dimas Pedron. Na saída do prédio passo pela balança, fazendo questão de pisar sobre ela, só pro Darci gritar. Sigo para o Controle de Materiais e deixo alguns papeis com João Martins e Azil Rossi.
 Em direção a Fundição deixo alguns documentos com Engenheiro João Sarmento. Cumprimento o pai do Gilmar Santos, do qual não me lembro o nome. Vejo o Bimbão trabalhando numa bica de alumínio que me impressiona pela cor e o calor. Por causa disso eu não gostava de adentrar a Fundição.
Rumo a Mutadores (DATR) deixo alguns papeis para o Dr. Eurico e cumprimento o Irineu e o Manolo. Rumo ao Escritório, passo pela Portaria onde o Sr Orlando Silva cantarolava um cururu e o Sobrinho escutava calmamente. No Depto Pessoal, setor Caixa, vejo o Bastida, o Valdir cantor e Sr Paulo Dias. Mais adiante avisto o Sr. Philemon, Maria Ferraz e Sonia Martins. No setor Bens Patrimoniais lembro-me do Marinho e do Sr. Oswaldo Sbompato.
Subindo passo pela Jurídica onde estão o Dr. Luiz e o Damião, Na seção de Custos vejo o Dirceu Lelé. Na Contabilidade o Sr. Wilson Martins e Sr. Divino Amaral. Dou meia volta e hoje felizmente não tinha materiais para pegar no Sub Almoxarifado, senão teria que levar canetas velhas, pontas de lápis e de borrachas senão não teria os novos. Mas sempre gostava de passar por lá, pois o ambiente era agradável, especialmente quando o Santos ganhava e o Luiz Carlos de Lima era só alegria e o Luiz Ferraz com suas piadas.
Saindo teria que passar pelo Semachir e deixar alguns papeis com Sr Mário Lourenço. Ainda tinha caminhos a percorrer: passava ao lado da Igreja, tomava um cafezinho com leite rapidinho da garrafa térmica do Trailer da D. Maria Machado, cruzava em frente ao Banco Bandeirantes onde não tinhas filas por que não era dia de pagamento. Seguia e ouvia os gritos da criançada no parquinho do SESI. Mais abaixo passando pelo SENAI, além dos estudantes poderia saber que lá estariam José Bento dos Santos, os instrutores Jair Almeida, José Benedito e Antonio Maniezzo.
         Seguindo brincava com Sr Pedro o sorveteiro e “pendurava” um picolé de abacaxi. Pela Cooperativa, via-se a Irene mas o João Mischek nao estava lá e sim na Hidráulica.
Na biblioteca a senhora Maria Del Rosário Carmen Mola Ribe, sempre presente, eu só dava uma olhada nas manchetes do jornal de esportes e seguia em frente. Passando pela Igrejinha de Santo Antonio, nem sempre se via a Irmã Angelina. No Ambulatório, sempre com filas para serem atendidas pelo Dr. Eno, não sem antes passar pela enfermaria com o João Magro, João Gordo, Ari e Milhão.
Passo pela frente do Bar da AAA, e o pembolim me atrai mais que as coxinhas recém fritas. Anos depois quase perco um ano escolar por causa do pembolim, Felizmente acordei em tempo. Passo pelo cinema e vejo O Moreira trocando os cartazes dos filmes e sigo para Secretaria da AAA. Lá fui recebido pela Cidinha Arantes, hoje Ceretta e é ela quem faz minha primeira carteirinha e posteriormente me ensinou inglês. Aproveitei e dei uma olhada na farmácia do Sr José Módena só por curiosidade.
Ao cruzar a rua vi aquele carro preto antigo, penso que era um Ford dirigido pela dona Volda e certamente acompanhada pelo filho Vitor, sua filha  a Selma e a Rose voltando da escola.
Só ai percebi que era hora do almoço. Então voltei em passos largos em direção à Portaria.

Veja que num período de três  ou quatro horas quantas pessoas visitei, conversei, ou somente acenei com as mãos. Se alguns nomes nao coincidem com os respectivos setores, pode ser um lapso de quarenta anos de memória. Só para lembrar aos mais jovens, estávamos numa ditadura militar e podíamos dormir com as janelas abertas. 

MEU PRIMEIRO DIA DE TRABALHO
(Wilson do Carmo Ribeiro)

 Era dia dois de janeiro de um mil novecentos e sessenta e eu estava prestes a iniciar meu primeiro dia de trabalho na Cia. Brasileira de Alumínio. Um funcionário da Portaria levou-me à Laminação de Papel e apresentou-me ao Sr. Domingos Armando, que veio a ser meu primeiro chefe na grande indústria. Ele deu-me uma vassoura e mandou que eu varresse o piso oleoso da seção.

      Acostumado ao trabalho sob o sistema de empreitada na olaria onde tinha de ser rápido para dar conta das tarefas, fui ágil e em dois tempos o piso estava todo varrido.Aproximei-me dele e disse-lhe que o serviço estava pronto. O chefe então me mostrou um monte de retalhos de alumínio e orientou-me a amassá-los e depositá-los em uma caixa de ferro. Fui lá, amassei tudo aquilo em menos de dez minutos. Enchi a caixa e voltei para junto do paciente homem. Comuniquei-lhe que estava pronta a tarefa. Aí ele, já um pouco amolado disse-me: - vai lá naquele laminador e fique olhando ele funcionar.(!)

      Entendi logo que ali eu tinha que dançar de acordo com o ritmo da orquestra. Como fiz ao longo dos trinta e um anos de carreira na fábrica.

Com este texto, presto uma homenagem ao meu primeiro chefe, o qual não vejo há vários anos.
http://wilson-ribeiro.blogspot.com.br/2011/03/coisas-de-rapazes.htm

DR. FIGUEIROA: Da grande energia à suavidade de um Paizão

      Tive a grata satisfação de trabalhar sob o comando direto do Engº Antonio de Castro Figueirôa durante treze anos: dois como Coordenador das Casas da Vila Industrial e onze como Chefe de Métodos e Processos.
Homem dotado de grande capacidade era enérgico e direto no comando da equipe que formava a “Família CBA”. No entanto, era dócil e amável quando via os bons resultados de seus pupilos, fossem eles no trabalho ou na escola.
Dificilmente o Dr. Figueirôa ia ao seu escritório sem antes atender, primeiro na garagem de sua residência e depois num giro pela fábrica, principalmente nas áreas em ampliação. A construção civil era seu xodó. Via de regra atendia assessores durante esse giro, entre os quais, eu.
Muitas coisas eram faladas como tendo sido ditas ou feitas pelo Dr. Figueirôa, principalmente por seu modo direto e enérgico de se expressar. A palavra preferida dele ao se dirigir às pessoas era “jovem”, Isso independia da idade do interlocutor.
Vou aqui narrar dois acontecimentos que foram confirmados por ele em um dia que estávamos reunidos, estando presentes também os senhores Honorato Nogueira, Mário Miranda Amaral e Sergio Schmidt num escritório dentro da usina, Vamos chamar o primeiro de “O Bico do Pato” e o segundo de “O homem é muito Brabo”.
  No primeiro caso, consta que o Dr. Figueirôa chegou ao porão da antiga Sala dos Fornos 32 kA e lá estava um trabalhador desenhando um pato no pilar, usando um pedaço de giz. Com exceção do bico, o resto do pato estava desenhado. Mas o tal do bico não ficava bom e o rapaz apagava e desenhava novamente.
Sem perceber que estava sendo observado pelo diretor da fábrica, o moço prosseguia na sua tentativa, quando ouviu aquela voz característica pronunciada pelo chefe maior:
- Jovem: Você quer ir para casa descansar três dias para aprender a fazer o bico do pato?....

O HOMEM "É MUITO BRABO"

         Contava o Dr. Figueirôa que em 1955 logo que assumiu a direção da fábrica correu entre os trabalhadores a notícia de que o novo comandante era um homem muito bravo. E realmente havia um respeito muito grande pelo nome daquele mineiro de Ouro Preto, de bigode com as pontas um pouco retorcidas.
Num dos giros pelo interior da usina o Dr. Figueirôa foi à uma área de expansão da Alumina e lá estava um trabalhador dentro de uma vala, jogando terra para fora com uma pá. Como a vala já estava funda, o diretor se achegou à beira da mesma e olhou lá para baixo e aconteceu o seguinte diálogo:
- Jovem: Você está gostando do trabalho?
- Sabe moço, não posso conversar com o senhor não porque me disseram que tem um diretor novo aí que é brabo que é uma coisa. E mandou terra para cima, cobrindo as botas do diretor.

“ERA TUDO CONVERSA FIADA”

Esta também nos foi contada pelo próprio Dr. Figueirôa: Nos seus primeiros tempos como diretor da CBA ele ia quase todos os dias a São Roque dirigindo a caminhonete azul com o logotipo da fábrica estampada nas portas. Comprava um jornal, ia ao banco e fazia outras coisas de rotina.
Numa dessas vezes, logo que estacionou o veículo e começou a cruzar a praça da Matriz, um jovem senhor emparelhou-se a ele, perguntando se poderia pedir-lhe um favor.
- Fala jovem. O que você quer?
- Sabe moço: pelo que estou vendo o senhor é motorista lá na CBA e eu estou precisando trabalhar. Será que o senhor me dá uma carona até Alumínio?
- Claro meu jovem. Pode aguardar aí que já já eu estarei de volta.
No trajeto de São Roque a Alumínio o homem destampou a falar, acreditando ser papo de um motorista para outro. E saiu com esta:
- Sabe companheiro: Eu acho que você trabalha como eu em tabém gosto. Eu só dirijo. Esse negócio de por a mão na massa não é comigo não. Tem colega aí que dirige, carrega, descarrega. “Tá loco sô!”
O Dr. Figueirôa só na escuta. E veio outro caso. E mais outro, até que chegando à esquina da Rua Alexandre Albuquerque (onde foi construída a pracinha) o veículo parou e o candidato ao emprego recebeu esta orientação daquele “motorista” baixinho, bigode meio arrebitado e um topetezinho:
- Jovem: Vá até o Depto. Pessoal e procure pelo senhor Paulo Dias. Ele vai arrumar uma vaga de motorista para você.
- Muito obrigado “colega”.
O homem fez como lhe fora dito e em pouco tempo estava guiando caminhão dentro da fábrica. Feliz da vida, afinal era a maior fábrica da região.
Certo dia  nosso personagem estava com seu caminhão estacionado no Departamento de Extrusão, mais conhecido dentro da fábrica como Prensas (local de trabalho de João Sabby, Itagiba de Moraes, Mathias e tantos outros amigos). Estava em pé, absorto, vendo os perfilados de alumínio sendo extrudidos quando avistou dois senhores baixinhos vindo em sua direção. Um ele reconheceu: era aquele de bigode e topete que lhe dera carona; Estava com uma mão no ombro do outro. Pareciam ser gente importante dentro da usina. Olhou mais atentamente e não se conteve. Perguntou a um dos homens que descarregava tarugos de alumínio do seu caminhão:
- Colega: Quem são aqueles dois senhores que vem vindo ali?
- O de bigode é o diretor da fábrica, Dr. Figueirôa. O outro é o Dr. Eurico gerente da parte elétrica.
- Aiiiiiiii meu Deus!
Correu ao encontro do diretor e disse-lhe:
- Dr. Pelo amor de Deus, não acredite em nada daquilo que eu falei naquele dia da carona.
- Que carona jovem?
- Na semana passada o senhor me trouxe na sua caminhonete e eu falei uma porção de bobagem. Tudo conversa fiada Dr. Eu não sou nada daquilo não!
- Jovem: Fica tranqüilo. É você mesmo com teu trabalho que vai mostrar quem você realmente é. Aqui dentro da fábrica.
Ufa! 

COLABORADORES (FOTOS DE ALGUNS TRABALHADORES E EX TRABALHADORES DA CBA)

Abel Souto

Abimael Ranieri

Abner Muniz

Admir Machado

Adauto Braga Diniz

Adauto Rodrigues de Oliveira

Ademir Pinheiro de Abreu

Adilson Fragoso

Admir Machado

Adriano Di Gregoris

Adriano Fragoso

Argeu Mendes

Agnaldo Pucci

Airton Fragoso

Airton Nereu

Alberto Arantes

Alberto Pucci

Albino Henrique Duarte

Alceni Jesus Oliveira

Alcides Bianco Filho

Alcides Bianco

Alcides Sales

Alcindo José Raimundo

Alcindo Lopes de Almeida

Alfredo Tameiros

Almir Rodrigues

Aluísio Micas Lacerda

Amadeu Pinto

Amarildo Fragoso

Amauri Fernandes

Ananias Pontes

André Carlos G. Alberto

Ângelo D. O. Nascimento

Ângelo Fujimoto

Ângelo Pistila Filho

Ângelo Pistila

Anizio Mrcolino

Antonio Almeida

Antonio Benedito Furquim

Antonio Brandão Filho

Antonio Bueno

Antonio Carlos Rodrigues

Antonio Cereta


Antonio das Graças Hilário

Antonio de Castro Figueirôa

Antonio Delariça

Antonio Dias

Antonio Francisco Gonçalves

 Antonio Francisco Ramos

 Antonio Freitas de Souza

 Antonio José Ribeiro

 Antonio Juvenil Fogaça

 Antonio L. de Oliveira Sobrinho

 Antonio Marcos Martins

 Antonio Martins

 Antonio Mauro de Abreu

 Antonio Mesquita Sobrinho

 Antonio Molinari

 Antonio Piassentini

 Antonio Pistila

 Antonio Roberto Miranda

 Antonio Rocha Camargo

 Antonio Silva Cruz

 Antonio Soares

Aparecido Aldevino Cardoso 

 Aparecido Andrade

 Aparecido Matoso

 Aparecido Pereira

 Arnaldo Jesus Oliveira

 Argemiro Pedro de Oliveira

 Argeu César

 Ariovaldo Cabral

 Aristides Corrêa

 Aristides dos Santos

 Aristides Rodeli

 Arival César

 Arlindo Rodrigues

 Arlindo Sales

Arlindo Souza Franco

 Armando Bueno de Camargo

 Armando Pucci

 Armindo José Raimundo

 Arnaldo Jesus Oliveira

 Aroldo de Souza

 Artomedes da Costa

Artur Otávio Ribeiro 

 Ari Lisboa

 Ary P. Ribeiro da Silva

 Arycélio Barroso da Silva

 Athaíde José Reis

 Áureo Moura

 Ayrton Becca

 Azil Rossi

 Beline Corrêa da Costa

 Belmiro Galon

Benedito Abrão 

Benedito de Barros

 Benedito Bastos

 Benedito Dias
Benedito dos Santos

Benedito Faria

Benedito Jurandir Fogaça

Benedito M. Mendonça Chaves

Benedito Pistila

Benedito Pontes

Benedito Ribeiro

Benedito Scavariello

Benedito Souza Filho

Calixto Saiotti

Carlos Di Gregoris

Carlos Oliveira Nascimento

Carlos Alberto S. Freitas Cabral

Carlos Alberto Arantes

Carlos Alberto Birocali

Carlos Alberto Gonlaves

Carlos Alberto Henrique

Carlos Alberto Machado

Carlos Alberto Rocha Pacheco

Carlos Eduardo Ribeiro

Carlos Pedroso

Carlos Pinheiro da Silva

Carlos H. Rios de Melo

Carmo Pereira

Cecílio Fortes

Cecílio Fortes Jr.

Célio da Silva

Celso Corrêa de Moura

Cipriano do Nascimento

Ciro Bera

Claucilei Souza Scarpa

Claudemir de Moura Ribeiro

Claudinei Cereta

Claudio Cereta

Claudio de Barros

Claudio José Alves

Claudio Scarpa

Claudionor Bonfim


Clidelei Scarpa

Célio Rodrigues da Paz

Clodoveu Lisboa Borges

Clovis Brandt

Clovis Pereira Lisboa

Clovis Pereira

Cícero de Moura

Dalmo Roberto Vieira

Damião Augusto de Paula

Daniel Antoio Vieira

Daniel Ferra de Oliveira

Daniel Garrido Ribeiro

Daniel Mendes Filho

Daniel  Romualdo de Queiroz

Daniro Afonso Gemente

Davi Ribeiro

David Alves Machado

David Augusto Machado

Delcio Corbolan

Delsio de Oliveira

Delsio Costa

Domingos Caetano

Dorival Caetano de Oliveira

Decio José Antunes

Edgar Furquim

Edilson Marques

Edson Ramos

Eliseu Muniz dos Santos

Emanoel Rocha Pacheco

Eno Lippi

Ernesto Nunes

Evaldo Queiróz

Gediel de Moura

Gerldo Nogueira Fortes

Getúlio Ribeiro Gonçalves

Gilson Ferreira dos Santos

Iracino Rosa Batista

Isaías Floriano dos Santos

Ivan Aparecido Granito

Ivan de Camargo

Jaildo José Jordão

Jaime Henrique Duarte

Jair Ribeiro

Jairo Antunes dos santos

Jesus Manoel da Costa

Joaquim de Jesus Pistili

Joaquim T. Alves Filho

Joaquim Tadeu Borges

Joel Batista da Silva

Jomar Lancarovih

James Beal Munhoz
Jorge Freitas

Jorge Theodoro Alves

Josmar Henrique Duarte

José Adail Rosada

José Afonso Corrêa Jr.

José Afonso Corrêa

José Antonio Corrêa

José Antonio Silveira

José Augusto Guidolino

José Bento dos Santos

José Carlos Arantes

José Carlos da Silva

José Fernando Morelli

José Carlos Simões Almeida

José Carlos Theodoro  Alves

José Celso Antonio da Silva

José Clareti Soares

José Eustáquio Fernandes

José Ferreira

José Gaspar Mesquita de Melo

José Henrique Mora Duarte

José Jesus Paes

José Luiz do Carmo

José Luiz Fião Filho

José Luiz Magalhães

José Luiz Magalhães

José Maria Venturelli

José Medeiros

José Merêncio

José Moreira de Campos

José Moreira da Silva

José Máximo dos Santos

José Netto do Prado


José O. Lagoa Filho

José Olivio de Oliveira

José Parra Fernandes

José Pereira

José Raimundo da Silva

José Pereira de Abreu

José Roberto Antunes

José Roberto Bertoco

José dos Santos

José Sergio Rodrigues

José Waldir Magueta

Jovelino Oliveira Thomaz

João Antonio C. de Moura

João Antonio Mischek

João Batista da Silva
s
João Batista Vieira

João Carlos Martins

João de Souza Vilela

João  Dias

João Batista de Lima

João Henrique Duarte

João Jacinto Magueta

João Javorka Jr.

João Rosa de Oliveira

João Sabby

João Batista Fernandes

Júlio Pereira Capitão

Jurandir da Silva Filho

Juventil Antonio de Oliveira

Laercio Moura Gonçalves

Laercio Romano

Leôncio Molla Mayayo

Lodovico Ângelo Zanetti

Luigi D'Ascânio

Luiz Antonio Amadio

Luiz Aparecido Padilha

Luiz Barbaresco

Luiz Carlos Bueno Filho

Luiz Carlos de Lima

Luiz Carlos Fortes

Luiz Carlos Fragoso

Luiz Carlos Lourenço

Luiz Gonzaga Paes

Luiz Elias Pinheiro

Luiz Fortes

Luiz Henrique Filho

Luiz P. Alcântara Melo

Luiz Pistila

Luiz Saldanha

Luiz Verdum Siam

Luzo de Lima

Lázaro de Oliveira Campos

Marcilio César Araújo

Marcílio Godinho

Marcio Gomes

Marcio Magno Lacerda

Marcio Vital de Souza

Marco Antonio Araújo

Marco Antonio de Oliveira

Marcelo Moura

Marco Antonio Chagas

Marcos Antonio Pinto

Marco Antonio de Oliveira

Mathias Assunção Marques

Mauricio Travassos

Miguel Arcanjo Nunes

Milton da Silva César

Milton Isaías da Silva

Milton Teodoro dos Santos


Mário da Silva Filho

Mário Lourenço

Mário Mariano

Mário Miranda Amaral

Mário Vieira

Nelson Bueno

Nelson  C. da Costa Filho

Nelson Cândido da Costa

Nelson de Oliveira

Nelson Gianini

Nelson José Bravin

Nelson Leite

Nilson Antonio Ribeiro

Nilson Corrêa Raposo

Nilson Lopes de Oliveira

Newton Neves Públio

Nivando Antonio Ribeiro

Odhemar Simões da Costa

Odilon Antonio Mencacci

Olavo Vieira Siqueira

Olegário César Neto

Oliver Roberto Bazani

Olivio de Oliveira Silva

Onésimo Faria

Orlando Domiciano

Orlando Silva

Osmar Andrade

Oswaldo Antonio de Camargo

Oswaldo B. da Fonseca

Oswaldo Gonçalves

Oswaldo Valentim de Castro

Oswaldo Silveira de Freitas

Oswaldo Vicente

Oswaldo Vicente Jr.

Octacílio Ambrósio da Silva

Otaviano Ferraz

Otávio Mário Guzzon

Paulino Estrecheca

Paulo A. de Lima Filho

Paulo Berger

Paulo Bianco

Paulo Borges de Oliveira

Paulo Dias

Paulo Hipólito

Paulo Leandro da Silva

Paulo Nunes da Silva

Paulo Rodeli

Paulo Santos Corrêa

Paulo Roberto Sarti

Paulo Sergio dos Santos

Paulo Silva

Pedro Carlos Crisolo

Pedro José Nolasco

Pedro Lopes Meira

Pedro Nunes


Petrôneo Marzano

Pjilemon de Meiros

Placidio José de Lima

Plínio Vieira Garcia

Raimundo Bueno Nunes

Ramon Boix Torres

Reginaldo Pires

Renato Davi Muzel

Renato Lucio Sarmento

Renato Moura Santos

Renato Ribeiro

Reynaldo Aparecido dos Santos

Reynaldo Nunes

Ricardo Alves de Oliveira

Rivail Antonio Ribeiro

Roberto do Espírito Santo

Roberto Fortes

Rubens Pereira

Rudiberto Aparecido Dias

Rudiberto Pereira Antunes

Rui Minoru Chino

Rui Vieira Siqueira

Rubens Corrêa Jr.

Salomão Molinari Lopes

Salvador Mariano do Nascimento

Samuel Berger

Samuel Dias

Santino Queiróz

Sebastião Aparecido dos Santos

Sebastião José de Souza Filho

Sebastião Luiz Lourenço

Sebastião Machado

Sergio Esteves

Sergio Lopes Gonçalves

Sidney Agostinelli

Silas Ribeiro

Silvestre Alves de Oliveira

Silvestre Gomes

Silvino Nogueira

Silvio de Góes

Simão Nunes

Tadeu Cerioni

Tarciso Sarti

Thiago Botti Vidal

Timóteo Gonçalves de Moura

Ulisses Corrêa de Oliveira

Valdeci das Graças Justo

Waldomiro Ribeiro

Valentino Rodrigues Bento

Vantelino Ribeiro

Vicente Paulo Eleutério

Vicente Paulo Ribeiro

Vitor Lippi

Wolnei de Oliveira

Vagner Aparecido Barreiro

Walter de Moura

Wilson do Carmo Ribeiro

Wilson dos Santos

Wilson Gambacorta

Wilson Gomes Vicentini

Wilson Martins

Wilson Pereira Camargo

ALGUMAS FOTOS DE FUNCIONÁRIOS E EX FUNCIONÁRIOS DA CBA:


Funcionários da Seção Pessoal no casamento
do colega Domingos Rosa de Arruda no
final da década de 1960

Aposentadoria do Sr. Celso Corrêa de Moura
no final da década de 1980

Funcionários da Portaria - 1995

Funcionários da CBA - 1995

Ônibus da CBA e alguns motoristas

Da esquerda pra direita , Wilker , Morelli, Carlos Arantes, Nelson Costa,Francisco, Samuel Dias, Edson Xavier, Benito, Edson L. Duarte, Jorge Fiod, Walter Duzzi, Josmar, Eli de Moura, Pedro Viu, Roberto, Adauto, Boleta, Helio, Sergio Cruz, Cecilio Fortes Jr , Hildeo Franco, Luis do Carmo ( Lico ) , Rosada, Sucata, Manolo, Saulo, Luís Antônio Helou, Raposo, Otavio Guzzon, Mourinha, Milton Reis, Luis Machado ( tigrão ), Carlos , Jurandir da Silva Filho (Descrição feita por Carlos Alberto Gonçalves

Jantar de confraternização dos ex 
funcionários e aposentados - 2010

Jantar de confraternização dos ex 
funcionários e aposentados - 2011

ALGUMAS FOTOS DA FESTA DE ANIVERSÁRIO DE 57 ANOS DA CBA.


Vista parcial da CBA em 2012

Ex funcionários e aposentados se deslocando
para o almoço comemorativo dos 57 anos da CBA

Flagrante do almoço comemorativo
dos 57 anos da CBA

CONCLUSÃO

         Este trabalho pode ser melhorado através de críticas construtivas e sugestões. É assim que tenho feito com todas as postagens publicadas em meu blog.

        Portanto, se você tiver qualquer contribuição a fazer, poderá entrar em contato comigo através do e-mail indicado no final desta publicação.


SOBRE O AUTOR DA POSTAGEM


Wilson do Carmo Ribeiro é industriário aposentado, professor e historiador diletante.  Trabalhou na CBA de 1960 a 1991.
É presbítero emérito da Igreja Presbiteriana do Brasil, frequentando atualmente a Igreja Presbiteriana Rocha Eterna de Sorocaba.
E-mail: prebwilson@hotmail.com













      



QUINTO ENCONTRO DE CONJUNTOS E QUARTETOS MASCULINOS NA IGREJA PRESBITERIANA DE CAMPO LARGO EM SALTO DE PIRAPORA

  APRESENTAÇÃO Aconteceu dia 30-04-2011 com início às 19 h 30 minutos na I.P. de Campo Largo em Salto de Pirapora o 5º Encontro de Conjuntos...